
Os surdos não são todos iguais!
Dóris Carabajal Palma
Surdos sinalizados
Ou mais conhecidos como Surdos. Muitas pessoas acreditam que além de surdos eles também são mudos embora, em sua maioria tenham voz, apenas não costumam usá-la, não aprenderam o necessário, tem vergonha e ou não gostam de falar. Com isso, optam por uma língua reconhecida como meio legal de comunicação e expressão do surdos em nosso País, através da Lei nº 10.436. A Língua Brasileira de Sinais (Libas) é uma língua de modalidade gestual-visual onde é possível se comunicar através de gestos, expressões faciais e corporais, porém não é igual ao português, tem morfologia, sintaxe e escrita próprias, sendo um idioma independente. Para se comunicar em Libras não basta apenas aprender o alfabeto manual e alguns sinais isolados. Como qualquer outra língua, é preciso estudar a gramática e estruturação da frase para dominar esta língua.
Surdos oralizados
Há também, um grupo grande, porém menos conhecido e facilmente confundido com deficiente auditivo. São os surdos oralizados, que se comunicam através da língua oral, em português escrito, fazem leitura labial, usam aparelho auditivo ou implante coclear. Podem ser pessoas que ficaram surdas após a aquisição plena da fala, chamada surdez pós-lingual ou são surdos de nascimento, chamada surdez pré-lingual e aprenderam a falar mediante o trabalho desenvolvido junto a um fonoaudiólogo.
Surdos Bilingues
Quando o indivíduo utiliza aparelhos auditivos ou implantes cocleares, faz da língua e da língua de sinais.
“E existe quem não se importe muito com os termos e entende que a surdez é um mundo de diversidade. Então, mesmo se fosse para dividir em grupos: com certeza não seriam somente dois, seriam muitos, afinal, a surdez é como uma impressão digital.” Paula Pfeifer Moreira, Crônicas da Surdez.